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Olá Alunos de Pedagogia 5ºsemestre UNISA este blog foi criado para organizar os textos e atividades desenvolvidas em sala de aula, aproveitem



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Georges Charpak


Georges Charpak, prémio Nobel da Física, criador e inspirador de programas de divulgação científica – como o Mão Na Massa" – faleceu quarta-feira, com 86 anos, em Paris. Judeu nascido na Polónia, em 1924, viveu a sua juventude nos conturbados tempos da II Guerra Mundial e sobreviveu a Dachau, campo de concentração nazi, onde passou um ano.

Em 1992, foi agraciado com o prémio Nobel da Física, pela “invenção e elaboração de detectores de partículas, em particular a câmara proporcional multifios, um avanço importante na técnica da exploração das partículas mais pequenas da matéria”, como explicou a Academia.
Foi um bairro judeu no leste da Polónia que viu nascer Charpak. Aos sete anos, emigrou com os pais para França, onde aos 15 se recusa a usar a estrela de David no braço e se torna um militante anti-fascista e membro da Resistência.
Depois da guerra, torna-se cidadão francês e estuda na École Nationale Supérieure des Mines de Paris. É aluno do físico e Nobel Frédéric Joliot-Curie, com quem se doutorou em Física Nuclear, no Collège de France, e entra como investigador para o Centre National de la Recherche Scientifique, em 1948.

Integra o CERN (Conselho Europeu para a Investigação Nuclear) em 1958. É nesta instituição que vai realizar o trabalho que o tornará conhecido a nível mundial e pelo qual ganhará o Nobel. Aqui, concebe os famosos detectores de partículas.
O físico francês ficou também conhecido pela sua acção humanitária e pelos esforços para “reformar” o ensino das ciências junto às crianças. Nesse âmbito, cria em 1995 o programa La Main à La Pâte (Mãos na Massa).

Esta iniciativa influenciou a criação de vários programas educativos em todo o mundo, dos quais o Ciência Viva é o exemplo me Portugal. De resto, a agência é parceria de longa data da La Main à La Pâte.

Apesar de achar inevitável a utilização de energia nuclear no campo civil, insurgiu-se sempre contra a sua utilização militar. Defendia o desarmamento e que todas as armas nucleares deveriam ficar sob controlo internacional.

Artigo Revista Ciência Hoje disponível em http://www.cienjavascript:void(0)ciahoje.pt/index.php?oid=45341&op=all acesso em 07 out 2010